Tatuagens femininas
Na década de vinte, uma mulher com o corpo tatuado tinha tudo para ser considerada um atentado à saúde pública. Esta é a história de Betty Broadbent, a mulher mais disruptiva da década vinte.
Na atualidade, é muito comum vermos mulheres tatuadas, desde adolescentes até senhoras de idades mais avançadas. No entanto, as tatuagens estavam, há pouco tempo, a prática era praticamente exclusiva de marinheiros e presidiários e associada à criminalidade.
O corpo de Betty chamou a atenção por estar todo tatuado contendo mais de 350 peças tatuadas. Betty Broadbent decidiu viver das tatuagens. Poderia ter corrido mal, mas não foi o caso. O Circo, que na altura ainda apresentava espectáculos com pessoas “menos comuns”, viu em Broadbent uma oportunidade de ouro. Ela dedicou-se ao mundo do espetáculo durante 40 anos e, em 1967, decidiu sair do foco dos holofotes por algum tempo.
Betty Broadbent foi uma das primeiras mulheres a terem seu corpo completamente tatuado, desde tatuagens pequenas a grandes, tatuagens masculinas, tatuagens femininas a tatuagens masculinas. Para além disso, foi uma das primeiras a ser tatuada pela “nova” máquina elétrica. Após seu retiro, ela mesma acabou por converter-se numa artista de tatuagens.
Betty faleceu enquanto dormia em 1983. Dois anos antes, ela tinha sido a primeira pessoa incluída no Hall da Fama das Tatuagens.
Fonte: http://obviousmag.org/search.html?q=Tatuagem
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